sábado, 17 de setembro de 2022

Reconhecimento de Utilidade Pública Municipal: Uma conquista para homens e mulheres que produzem diariamente alimentos de qualidade para sustentar suas famílias.


A Câmara de Tobias Barreto Aprovou na sessão parlamentar o projeto do Vereador Miguelão Freitas; que dá o "Reconhecimento de Utilidade Pública Municipal" para a Associação dos Agricultores Orgânicos da Concórdia - AGROCON.

Uma conquista para homens e mulheres que produzem diariamente alimentos de qualidade para sustentar suas famílias. 

"ESTOU MUITO FELIZ EM FAZER PARTE DESSA HISTÓRIA. PARABÉNS PELA ORGANIZAÇAO DESSA ASSOCIAÇÃO. ESTA CASA ESTÁ DO LADO DE VOCÊS. ESSA É A CASA DO POVO. CONTEM SEMPRE CONOSCO." Afirmou o Vereador.









 

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

BAHIA: JURISTAS DEBATEM PUNIÇÃO A PREFEITOS POR ATRASO NO PAGAMENTO AO INSS


O dolo no Direito Administrativo, a nova Lei de Improbidade Administrativa, as atribuições dos órgãos de controle, foram alguns dos temas debatidos ao longo da tarde desta quinta-feira (25/08), por especialistas em Direito, em evento promovido pela Escola de Contas do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia. O evento, presidido pelo diretor da escola, o conselheiro Nelson Pellegrino, teve por objetivo analisar a eventual punição a gestores municipais pelo pagamento de juros e multa por atraso no repasse de contribuições previdenciárias – com a imputação de ressarcimento ao erário.

Participaram do debate, que foi acompanhado por centenas de interessados no canal do TCM no Youtube, o professor e promotor Paulo Modesto, do Instituto Brasileiro de Direito Público, o renomado professor Eduardo Viana especialista em dolo no Direito Penal e Administrativo; o promotor Frank Ferrari, coordenador do Centro de Apoio às Promotorias de Proteção à Moralidade Administrativa, o procurador Danilo Diamantino, do MPC junto ao TCM, Rafael Matos (representante da OAB), e o conselheiro substituto Antônio Carlos da Silva (Superintendente de Planejamento e Gestão do TCM), entre outros estudiosos do tema.

O objetivo do debate, segundo o conselheiro Nelson Pellegrino, foi recolher subsídios dos estudos destes especialistas, para, na medida do possível, buscar um entendimento comum sobre o tema, por parte dos conselheiros da Corte de Contas.

Ele observou que, para melhor compreensão da matéria e a formação do juízo de valor sobre a responsabilização do gestor, é fundamental o aprofundamento das investigações para melhor a instrução dos termos de ocorrência a respeito. Isto, para ele, para que sejam devidamente caracterizados – se for o caso – o dolo, a má fé ou o erro grosseiro do gestor, de modo a que se possa aplicar ou não a pena de ressarcimento dos custos com multas e juros.


TCM/BA

Design no Jornalismo: como embalar a notícia para se destacar nas redes sociais


Há inegável beleza no Jornalismo quando reúne dois ingredientes: ética e estética. Muito se fala do primeiro como uma lista de regras morais da profissão. Pouco se discute sobre a importância do segundo como elemento fundamental de comunicação – que vai além da notícia bem apurada. Um texto fluído com palavras adequadas, um vídeo com fotografia surpreendente, um áudio editado com maestria elevam a qualidade de uma peça jornalística.

Parece óbvio aos meus colegas de estrada a obrigatoriedade do senso estético às produções já conhecidas: jornal, televisão e rádio. O que pode ser novo é aplicar beleza nas notícias divulgadas no ambiente digital, principalmente nas redes sociais. Eis mais uma competência exigida aos novos currículos: design. Recurso, esse, importante para quem precisa embalar uma notícia e chamar atenção do público e do algoritmo.

Por VERÔNICA MACHADO no IJNET

Entendi a relevância do recurso visual quando ainda trabalhava em redação e observava o trabalho do diagramador das páginas. Ou quando escrevi a capa inteira do jornal na forma de histórias em quadrinhos. Hoje, vejo o design como uma das habilidades básicas de qualquer comunicador. E mais gente pensa assim.

A jornalista Pâmella Cardoso se formou em 2017. Na época, o mercado exigia apenas ter bom texto. Mas com a expansão do mundo digital e o fechamento de muitos veículos impressos, ela precisou apurar o senso estético para fazer publicações atrativas na internet. “No meio de um arsenal de informações, é preciso reter a atenção do leitor”, comenta. Ela se tornou estudiosa do tema e compartilha dicas de como criar informações visualmente interessantes no perfil do Instagram.

Por conta dessa iniciativa, inclusive, Cardoso foi contratada por um dos maiores portais de notícias de Brasília, o Metrópoles. “Há uma equipe específica de design do site e das redes. Entretanto, cerca de 90% dos jornalistas do meu setor usam ferramentas de design com frequência na execução das tarefas”, explica. De tanto estudar a respeito e testar, ela faz artes para as redes sociais, relatórios de desempenho, apresentações e até livros eletrônicos.

Jornalismo que precisa aparecer

A recomendação é buscar referências e treinar em sites intuitivos como o Canva. Em julho deste ano, eu e Cardoso montamos um grupo de jornalistas interessados no assunto. O projeto durou 7 dias e se chamou Desafio Melancia. O nome faz referência à expressão de colocar uma fruta grande na cabeça e se destacar. Os 25 participantes receberam videoaulas com truques e tarefas para criar publicações atrativas no Instagram.

Uma das participantes foi Tathiana Campolina, que tem 16 anos de Jornalismo. Ela é coordenadora de comunicação e faz freelas de gerenciamento de redes sociais para 4 clientes. Ela produz nove artes para as redes sociais por semana e o projeto do desafio contribuiu para que ela aprimorasse o trabalho. Além de imagens, ela se empenha em aprender a fazer vídeos com ferramentas como Canva, Filmora Go e InShot. “Temos que ser multi para garantir espaço no mercado de trabalho”, diz Campolina.

 

Mulher com melancia na cabeça
Publicação de Pâmella Cardoso sobre o Desafio Melancia

 

Outra participante foi a assessora de imprensa Lucíola Correa. No caso dela, a decisão de participar do desafio foi pelo desejo de dar agilidade ao serviço que oferece. “Se você deixar a estética de lado, não tem como tornar uma pauta atrativa para os colegas das redações ou produzir conteúdo interessante para os clientes”, aponta.

Além disso, Correa está na fase de fazer o reposicionamento da própria marca profissional e acredita que os aprendizados de design vão ajudá-la nesta etapa. Ela acrescenta que a habilidade de embrulhar esteticamente releases e notícias é um diferencial para o jornalista que quer se atualizar. “A missão é acompanhar a inovação dos equipamentos e conseguir levar isso para a rotina do trabalho”, finaliza.

Design como valor estratégico

Unir Jornalismo com o Design também é a preocupação do publicitário, Eudes Nogueira, de 25 anos. Desde os 17, ele atua como designer e já realizou peças para campanhas de diversas empresas: e-books, embalagens e, claro, artes para redes sociais. Nogueira traz uma nova visão: o design como estratégia.

“A mensagem é composta por meios verbais, visuais ou sonoros. A conexão entre eles potencializa a comunicação. Dominar o design fortalece a forma de se comunicar. Nas redes sociais, por exemplo, há mais critérios para definir cores, formas e texturas”, explica Nogueira. “Assim, o profissional garante que aquele conjunto de elementos reflita o que se quer dizer por meio de informações organizadas e claras. Portanto, entender design é um fator estratégico, e não somente estético”.

A composição de elementos visuais, como cores, formas e letras, faz parte desse universo de informação. Em um mundo onde um sem-número de notícias disputam atenção em telas de rolagem rápida, saber como se destacar é valioso. E isso pode ser feito por meio de imagens harmônicas, de confortável leitura e interação.

Aqui vão algumas dicas práticas de Nogueira para ter resultado imediato:

 

-Respeite as margens do papel, página ou post:

Exemplo errado e certo

-Evite usar mais de duas tipografias:

Certo e errado

-Prefira tipografias serifadas em textos densos:

Certo e errado-Seja sucinto na quantidade de textos dos posts:

Certo e errado

-Dê atenção aos contrastes de cor para ter uma leitura fácil:

Certo e erradoO designer também indica livros para jornalistas que querem estudar sobre o assunto. Para inspirar: “Uma faísca de imaginação”, de Marty Sklar. E para agregar técnica: “A sintaxe da linguagem visual”, de Donis A. Dondis. “Unir competências verbais à linguagem visual fará o profissional de comunicação atender melhor às necessidades do mercado”, diz Nogueira.

Não é impossível atingir a excelência ética e estética em todos os formatos de mídia. E sem surpresas. Há 1.800, o filósofo Plotino já nos adiantava: “Eis o que experimentamos quando entramos em contato com a beleza: o maravilhamento, um súbito deleite, o desejo, o amor e uma alegre excitação”.




Foto da capa: arquivo pessoal Eudes Nogueira

Leia mais artigos de

IJNET FREELANCER
Verônica Machado
FONTE: https://ijnet.org/pt-br/story/design-no-jornalismo-como-embalar-not%C3%ADcia-para-se-destacar-nas-redes-sociais

Valor da cesta básica aumenta acima da inflação em todo o País

 


No acumulado do ano, as altas variam de 12,55% (Porto Alegre) a 21,71% (Recife), praticamente o dobro da inflação oficial.

Rede Brasil Atual – Os preços da cesta básica caíram, no mês passado, em 16 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese. A exceção foi Belém, com alta de 0,27%. As principais quedas foram apuradas em Recife (-3%) e Fortaleza (-2,26%), além de Belo Horizonte (-2,13%) e Brasília (-2,08%).

Mas no acumulado do ano os valores aumentam em todas as cidades. As maiores elevações ocorreram em Belém (14%), Aracaju (12,87%) e Recife (12,35%). Isso se repete nos 12 últimos meses. As altas nesse período variam de 12,55% (Porto Alegre) a 21,71% (Recife), praticamente o dobro da inflação oficial. Em São Paulo, a cesta sobe 15,26%.

Salário mínimo

E é justamente a cesta básica paulistana a mais cara em agosto: R$ 749,78. Em seguida, vêm as de Porto Alegre (R$ 748,06), Florianópolis (R$ 746,21) e Rio de Janeiro (R$ 717,82). No Norte/Nordeste, onde a composição, o Dieese apurou os menores valores médios do mês, em Aracaju (R$ 539,57), João Pessoa (R$ 568,21) e Salvador (R$ 576,93).

Assim, com base na cesta mais cara, o instituto calculou em R$ 6.298,91 o valor necessário para as despesas básicas de alimentação de uma família de quatro meses. Isso corresponde a 5,20 vezes o mínimo oficial (R$ 1.212). Essa proporção era maior em julho (5,27) e menor em agosto do ano passado (5,08 vezes).

Renda e tempo médio

O tempo médio necessário para adquirir os produtos foi calculado em 119 horas e 08 minutos. Também menos do que no mês anterior (120 horas e 37 minutos) e mais do que há um ano (113 horas e 49 minutos). O trabalhador remunerado pelo salário mínimo comprometeu, em média, 58,54% de sua renda líquida com a cesta básica, ante 59,27% em julho e 55,93% em agosto de 2021.

Entre os produtos, a batata caiu de preço na região Centro-Sul, onde é pesquisada. Os preços do óleo de soja também diminuíram. Feijão (carioquinha e preto) teve predominância de queda, assim como tomate e café em pó. Já o preço do quilo do pão francês subiu em 14 capitais.



FONTE: https://www.brasil247.com/economia/valor-da-cesta-basica-aumenta-acima-da-inflacao-em-todo-o-pais

Brasil Moderno: Há 100 anos, o rádio trouxe os primeiros “ruídos”

 



Em 7 de setembro de 1922, o presidente Epitácio Pessoa leu um discurso sobre os feitos econômicos do país que milhares ouviram por autofalantes sem fios graças ao rádio, a forma revolucionária de comunicação que colocou a nação nos trilhos da modernidade.

O primeiro centenário de Independência do Brasil, em setembro de 1922, teve as dimensões e o requintes de preparo de uma Olimpíada. Ou mais que isso. Durante dois anos, o Rio de Janeiro, então Capital Federal, mudou seu traçado urbano para incentivar o “intercâmbio comercial entre as nações amigas”, segundo a imprensa da época, como Estados Unidos, Inglaterra, França e Itália, entre outras.

Por Gonçalo Junior  no NEOFEED

Foram construídos prédios monumentais para abrigar estandes de 50 países e de todos os Estados brasileiros. Na sua primeira parte, em uma extensão inteiramente reta, foi organizada a Avenida das Nações, em que se alinham os palácios das representações estrangeiras. Ao final do trecho, feita a curva, o visitante se deparava com a magnifica praça ao ar livre em torno da qual foram erguidos os palácios brasileiros — que abrigaram mostras majestosas da riqueza do país “e de nossa capacidade de trabalho”.

Tudo fez parte da Exposição Internacional de 1922, que enfatizou ainda os progressos da indústria brasileira, com destaque para as mostras da Companhia América Fabril (RJ). Construtora das Máquinas de Fiar Independência; da Fábrica de Fiação e Tecidos Itacolomy (MG) e do Complexo Matarazzo (SP).

Os festejos visavam a atrair libras e dólares para o Brasil. Além de oferecer a potenciais compradores (importadores) os frutos da terra brasilis: minérios, madeira, produtos agrícolas e gado. Para inaugurar esse novo Brasil que o Presidente Epitácio Pessoa (1919-1922) queria vender no Centenário da Independência ao mundo, porém, faltava algo mais incrível e fantástico, algo de tecnologia revolucionária, que impressionasse a todos e apontasse para o futuro que se queria dar a uma nação ainda rural.

Alguém chamado Roquete Pinto – que se tornaria o pai do rádio no Brasil – teve a ideia de sugerir o uso do “radio-telefone” para ecoar simultaneamente a grandiosidade daquele evento. Tratava-se de uma invenção que fazia vozes e músicas chegarem à casa das pessoas por uma caixinha com alto-falante sem fios. Desde 1910, fazia-se experiências com esse meio no Brasil, mas ninguém tinha ido tão longe para realizar algo tão ambicioso. Tanto que aquele feito seria considerado a inauguração oficial do rádio no país.

Roquete Pinto cuidou de tudo para que o desconhecido meio fizesse parte da abertura da megaexposição. Tudo saiu perfeito. Na tarde do dia da grande festa, em 7 de setembro de 1922, enquanto se realizava um grande desfile no Campo de São Cristóvão, o discurso de Epitácio Pessoa (leia abaixo), que inaugurou o “certâmen” (evento demonstrativo), foi transmitido pelo serviço de “radiotelephone com alto-falantes”, cujo equipamento foi instalado pelas companhias americanas Westinghouse e Western Electric.

A novidade funcionou graças a um transmissor de 500 watts instalado no alto do Corcovado – onde seria construído o Cristo Redentor. Apenas 80 receptores espalhados em lugares públicos na capital, nas cidades fluminenses de Niterói e Petrópolis e em São Paulo acompanharam a transmissão experimental. À noite, foi radiada também pelos mesmos alto-falantes da Exposição, diretamente do Teatro Municipal, a ópera O Guarani, de Carlos Gomes.

A Exposição Internacional mobilizou o Rio de Janeiro por sete meses, até 23 de março de 1923. E encheu a cidade de turistas de todo o mundo, que lotavam os grandes hotéis. Eles puderam também tomar conhecimento das últimas novidades brasileiras em matéria de implementos industriais, como maquinário para produção farinha de trigo, que, com os “avanços de nossa técnica”, o país não precisava mais importar.

Vozes em ondas curtas

Em discurso gravado da década de 1950, Roquete Pinto lembrou: “Muito pouca gente se interessou pelas demonstrações experimentais de radiotelefonia, então realizadas pelas companhias norte-americanas na estação do Corcovado, na Praia Vermelha. Creio que a causa dessa falta de interesse foram os alto-falantes, posicionados em meio a um barulho infernal, com tudo distorcido, arranhando os ouvidos. Foi uma curiosidade, enfim, sem maiores consequências.”

Não foi bem assim. A semente estava plantada e sem volta. Apesar das duas transmissões no dia do Centenário da Independência, o início efetivo e regular do rádio ocorreu somente no ano seguinte, mais uma vez graças ao esforço de Roquette Pinto. Ele tentou convencer o governo a comprar os equipamentos da Westinghouse, que permitiram a transmissão experimental. A aquisição foi feita pela Academia Brasileira de Ciências, e assim entrou no ar, em 20 de abril de 1923, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.

Beatriz Roquete-Pinto na rádio Sociedade, 1923

 

Tanto essa como as demais primeiras emissoras eram “sociedades ou clubes” (Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, Rádio Clube do Brasil etc.) e pertenciam a uma elite econômica e cultural, que gostava de uma programação sofisticada, voltada para música erudita, conferências e palestras. Sem publicidade, sobreviviam da contribuição mensal de seus sócios. Enfim, eram semelhantes aos serviços de streaming de 2022.

Em 1932, o Decreto-Lei n° 21.111 autorizava a veiculação de propaganda através do rádio. O meio começou a se massificar para atingir e cativar o gosto da ascendente classe média urbana, para maior eficiência na venda das mensagens publicitárias. Surgiram as grandes emissoras, como Mayrink Veiga e Cruzeiro do Sul, das famílias Mayrink Veiga e Byngton, respectivamente, proprietárias de grandes casas comerciais e importadoras. E, também no Rio, da Rádio Philips do Brasil, dos holandeses fabricantes de aparelhos elétricos e rádios da mesma marca. Com elas, projetaram-se os primeiros astros da música popular, como Francisco Alves, Carmen Miranda, Mário Reis e Orlando Silva, entre outros.

Diversas empresas jornalísticas adquiriram emissoras. Nasceram, assim, as rádios Jornal do Brasil, Tupi (Diários Associados), em São Paulo e no Rio, todas instaladas nos anos de 1930. Outro marco importante foi a fundação, em 1936, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, do grupo A Noite, que se destacou por programas de auditório, comédias e rádios novelas. Líder de audiência entre o final dos anos 1930 e a primeira metade dos anos de 1950, gravava sua programação para transmitir em outras cidades brasileiras. FM e digital.

Em 1955, quando a TV já existia havia cinco anos, aconteceu a primeira transmissão experimental de rádio FM, pela Rádio Imprensa do Rio de Janeiro, extinta no final de 2000. As FMs só se estabeleceram de fato no final da década de 1970. Outro passo evolutivo veio em 2005, quando ocorreram no país as primeiras transmissões de rádio no sistema digital. Em 2021, a Rádio Cultura Brasil se tornou a primeira emissora em São Paulo a operar nessa frequência estendida.

A internet se tornou também uma ferramenta importante de transmissão. Permite, de certa forma, um retorno às origens do rádio. Montar uma web rádio se tornou algo fácil, com a vantagem de que não precisa se organizar em clubes ou associações. Cada um pode ter sua própria rádio. Hoje, 7 de setembro de 2022, cem anos depois da primeira transmissão oficial do rádio, é possível que sua simbologia tenha funcionado como um pulo do Brasil para os novos tempos. Para o bem e para o mal, pois foi bem explorado pela Ditadura do Estado Novo, de Getúlio Vargas.

E pensar que, na virada para o século XX, a imprensa escreveu que os próximos cem anos seriam de marasmo e tédio, pois não havia mais o que ser inventado, depois da máquina a vapor, a fotografia, o cinema e as rotativas que revolucionaram a imprensa. E o que veio depois? Avião, submarino, rádio, televisão, penicilina, raio-X, bomba atômica, foguete que levou o homem à Lua, transplantes de órgãos e uma coisa chamada Internet.

Epitácio Pessoa fez um balanço do Brasil Na primeira transmissão oficial do rádio no país, acompanhado do Rei da Bélgica Alberto I e da Rainha Isabel, com antena instalada no alto do Corcovado, na tarde do esperado 7 de setembro, o Presidente Epitácio Pessoa falou de tudo, menos do próprio rádio como revolução da comunicação: “Os congressos científicos, históricos, artísticos e econômicos a que ides assistir, do mesmo modo que a Exposição, em que procurámos resumir alguns aspectos da nossa cultura intelectual e da produção das nossas terras e fabricas (…) bastarão para convencer-vos de que alguma cousa temos feito e muito poderemos ainda realizar para o futuro, depois deste passo tão difícil do primeiro centenário ‘de vida emancipada (…). [Em um século] passamos de 3 milhões para 30 milhões de habitantes; (…) o valor da nossa balança comercial cresceu na proporção de 20.000 para 1 milhão e hoje se expressa em 4 milhões de contos; (…) a extensão das nossas linhas férreas é de 30.000 quilômetros; (…) excede de 50 milhões a tonelagem dos navios que sulcam as águas dos nossos portos; (…) Contamos perto de 60.000 quilômetros de linhas telefônicas, 1.500 quilômetros de carris urbanos, talvez mais de 1 milhão de objetos de correspondência postal, cerca de 50.000 quilômetros de linhas telegráficas; (…) o valor dos nossos estabelecimentos rurais excede de 10 milhões e 500.000 contos; (…) Na pecuária, ocupamos o terceiro ou quarto lugar no mundo; (…) para a renda geral de 4.000 contos em 1823, temos agora a receita de quase 1 milhão de contos de réis, só para a União, sem incluir a dos Estados; (…) da instrução temos cuidado com o possível desvelo: de 1907 a 1920, o aumento dos cursos elevou-se de 72% e o de alunos de 85%, o que revela o esforço do país, nos últimos anos, pelo incremento da sua instrução (…).

Contamos cerca de 2.400 jornais e revistas, 650 associações cientificas, literárias e artísticas, 1.400 estabelecimentos de assistência, muitos milhares de sociedades de auxílio mútuo e caridade, e que a nossa última organização sanitária, talhada nos moldes mais adiantados, prepara a olhos vistos o fortalecimento da raça e o aumento da sua capacidade produtora. Do Rio de Janeiro de 1822 fizemos, durante o Império e principalmente na República, a cidade moderna que atualmente se honra de hospedar-vos, sem as epidemias dizimadoras, que eram com razão o terror do estrangeiro”.





FONTE: https://neofeed.com.br/blog/home/ha-100-anos-o-radio-trouxe-os-primeiros-ruidos-de-um-brasil-moderno/


sexta-feira, 2 de setembro de 2022

BAHIA: Ribeira do Amparo recebe novos equipamentos para otimizar os serviços de Saúde


A Prefeitura de Ribeira do Amparo, através da Secretaria Municipal de Saúde, continua trabalhando para melhorar cada vez mais os serviços ofertados a comunidade.

Nos últimos dias, o gestor municipal, Germano Santana e o secretário de saúde Joao Vieira (Baixinho), puderam acompanhar a chegada de equipamentos que o município recebeu através de parcerias, emendas destinadas ao município, e também investimentos com recursos próprios.

Entre as parcerias, através de emendas destinadas; Ribeira hoje conta com equipamentos de ponta;

Emendas do Deputado Alex da Piatã.

BERÇOS HOSPITALARES

MACAS FIXAS

BALANÇAS ELETRÔNICAS

DESFIBRILADORES / CARDIOVERSORES

CARRO EMERGÊNCIA

SUPORTES PARA SORO

BERÇOS AQUECIDOS

POLTORNAS HOSPITALARES RECLINAVEIS

CONDICIONADORES DE AR

MONITORES MULTIPARAMETRICOS

CAMAS TIPO FAWLER

E OUTROS EQUIPAMENTOS.

Todo o investimento é pensado na qualidade e na agilidade dos serviços.

 






 

Loja Sumup Tobias Barreto

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