Uma das principais representantes da direita bolsonarista no estado, Rebeca Martins (PTB) rebateu a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman, após uma fala sobre a retirada das tropas dos Estados Unidos no Afeganistão.
A saída da tropa resultou no avanço do Talebã, grupo extremista, no país. Nos últimos dias, cenas de pessoas pulando em asas de aviões para sair do país rodaram o mundo. Ao culpar os Estados Unidos pela crise no país, Gleisi foi rebatida por Rebeca, nas redes sociais.
“Tragédia no Afeganistão é resultado é resultado do fracasso dos Estados Unidos, que ficaram no país por 20 anos e não selaram acordo de paz. Cenas do desespero na tentativa de fugir do Talebã são chocantes. Grande preocupação com o retrocesso, especial para as mulheres. Solidariedade ao povo afegão”, disse Gleisi, que foi respondida por Rebeca: “Piada!!! Não eram vocês os contrários ao apoio das tropas norte-americanas aos afegãos? Vamos então formar apoio de paz no Brasil: Retirem-se comunistas! Ou ao menos respeitem o governo de um presidente democraticamente eleito!”, disse Rebeca. Em seguida, a resposta da bolsonarista viralizou nas redes.
Várias páginas em apoio ao presidente Jair Bolsonaro repercutiram, nas redes sociais, a resposta de Rebeca, que é pré-candidata a deputada federal nas próximas eleições. Em seu Instagram, a vereadora de São Paulo, Sonaira Fernandes (Republicanos) foi uma das pessoas que compartilhou o tweet de Rebeca, que na publicação complementou: “Retrocesso no Afeganistão. Mulheres longe dos estudos, empregos e com restrição de locomoção. O que será que as mulheres afegãs tem a dizer a ‘amante’ da lista da Odebrecht que comemorou a derrota do Trump?”.
Rebeca voltou a se manifestar contra a tomada do Afeganistão pelo grupo extremista: “Não posso ser a favor de qualquer regime que se sustente na dominação e supressão da liberdade. Vai muito além da ideologia e cultura de um povo. Se posicionar é uma questão de humanidade. Defesa da dignidade da pessoa humana”, respondeu nos comentários de uma das publicações.
FONTE: Política ao Vivo
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