Investigação conduzida pelo Cope dura três anos e mira lavagem de dinheiro do tráfico.
A investigação revelou que o grupo utilizava diversas empresas de fachada, principalmente do setor de confecção, para movimentar o dinheiro ilícito. Com a quebra dos sigilos bancário e fiscal, autorizada pela Justiça, foi constatada uma movimentação financeira próxima de R$ 20 milhões.
Nesta quinta-feira, foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca domiciliar, além do sequestro de veículos, bloqueio de valores em contas bancárias e apreensão de bens imóveis registrados em nome dos investigados e das empresas envolvidas. As medidas judiciais foram deferidas pela 3ª Vara Criminal de Aracaju, com parecer favorável do Ministério Público.
A ação, que contou com o apoio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de Sergipe, do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), 5ª Delegacia Metropolitana (DM) e da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil da Bahia, da Força Correcional Especial Integrada (FORCE-COGER-SSP/BA) e da Polícia Penal da Bahia, foi deflagrada simultaneamente nas cidades de Aracaju (SE), Nossa Senhora do Socorro (SE), Salvador (BA) e Simões Filho (BA).
A operação recebeu o nome de ‘Castelos’ por conta da estratégia da organização criminosa de investir o dinheiro ilícito na aquisição de imóveis.
A Polícia Civil de Sergipe reforça seu compromisso na estratégia de asfixia financeira de organizações criminosas, garantindo que seus bens sejam sequestrados e os recursos ilícitos bloqueados. As investigações seguem em andamento para identificar outros membros da Orcrim e ampliar as medidas de confisco de bens adquiridos com recursos ilegais.
Fonte: Jornal de Sergipe / Fotos: Jorge Henrique
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